A tomada da bastilha
A tomada da bastilha ocorreu a 14 de julho de 1789, tratou-se de uma ação violenta do povo parisiense, revoltado com a alta dos preços do pão e indignado com a desconfiança ao rei face à assembleia. Na verdade, desde início de julho, Luís XVI mandara colocar às portas de paris 50mil homens armados. Receosa de uma conjetura aristocrática, a burguesia empreendeu a formação de uma milícia, que veio a ser guarda nacional. Na bastilha, fortaleza-prisão do absolutismo, procuraram-se as necessárias armas. Nada deteve a multidão que para la se dirigiu. A bastilha foi demolida e o governador massacrado. A nação mais humilde salvava a nação burguesa representada na assembleia.
A revolução camponesa
Uma vaga revolucionária camponesa onde atacaram castelos, destruíram arquivos e assassinaram nobres. Esta vaga levou a que os nobres consentissem a supressão dos direitos e privilégios feudais (abolição das corveias, supressão da dizima, eliminação da jurisdições, supressão da venalidade ou compra dos cargos e livre admissão a estes), a 4 de julho de 1789. Assim, a sociedade do antigo regime (fundada nos particularismos e nos privilégios) dava lugar a uma sociedade livre baseada na igualdade de todos perante a lei (a abolição de privilégios foi comemorada com a plantação de arvores da liberdade). A assembleia constituinte aprovou a abolição dos direitos feudais, a publicação da declaração dos direitos do homem e do cidadão e adotaram a monarquia constitucional (o rei governava de acordo com os princípios expressos na constituição)
A declaração dos direitos do homem e cidadão
A declaração dos direitos do homem e do cidadão tinha como objetivos legitimar as conquistas obtidas, fundamentar a futura constituição, marcar o fim do antigo regime e lançar as bases da nova ordem social e politica. Proclamava a salvaguarda dos direitos naturais, a defesa da soberania popular, a proteção dos cidadãos, a tolerância religiosa e a liberdade de expressão. Rejeitava