Fisioterapia
No mundo microbiológico, o homem vive em complexo e tênue equilíbrio. A turbulência de epidemia e o sucesso preventivo e curativo vivem se alternando. O surgimento da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) e, da Síndrome Respiratória Grave, fez com que desaparecesse a convicção de que estas estivessem em definitivo controle, especialmente pelo desenvolvimento de vacinas. A fora as epidemias, persistem no dia-a-dia do médico de qualquer especialidade as ocorrências infecciosas e as endemias próprias de países pobres, como Malária e doença de Chagas. Essa realidade requer solido conhecimento sobre prevenção e tratamento de doenças infecciosas por parte de todos os profissionais da saúde.
PRINCÍPIOS GERAIS DO USO DE ANTIMICROBIANOS
A prevenção tem produzido os mais significativos resultados no controle de infecções. Vacinação destaca-se entre as abordagens preventivas, tendo erradicado ou reduzido acentuadamente a prevalência de muitas doenças, como varíola, paralisia infantil, sarampo e outras. O desenvolvimento econômico e social, com melhora das condições higiênicas e sanitárias, também reduz a prevalência de muitas doenças infecciosas. Uso de anti¬-sépticos e desinfetantes é outra eficiente abordagem preventiva de infecções. Tais agentes eliminam microorganismos em superfícies vivas (anti-sépticos) e no ambiente (desinfetantes) por meio da liberação de biocidas, substâncias com intensa atividade antibacteriana direta, por mecanismos pouco conhecidos. Anti-sépticos em conjunto com esterilização propiciam que medidas terapêuticas cirúrgicas tenham taxas aceitáveis de infecção, e a desinfecção ambiental cria eficientes barreiras de disseminação de microorganismos.
O tratamento de infecções é feito com cirurgia, imunoterapia passiva e antimicrobiana. Tratamento cirúrgico é primordial em algumas situações, especialmente com acúmulo de pus e insuficiente aporte circulatório, como em abscessos e pé