A Terapia por Contingências de Reforçamento
Adriano Sousa Ataíde
Anderson de Oliveira Brasil
Atividade avaliativa da disciplina Teorias e Técnicas Psicoterápicas I, ministrada pela Prof.ª Drª Nazaré Costa, no 7º Período do Curso de Psicologia da Universidade Federal do Maranhão.*1
RESUMO
A prática clínica baseada no Modelo de Terapia por Contingências de Reforçamento (TCR) é apresentada pelas autoras Basqueiras, Brito& Queiroz em Atendimento Clínico Embasado na Terapia por Contingências de Reforçamento (2007) a partir dos relatos de dois casos clínicos. As autoras iniciam o texto explicitando o contexto do surgimento da nomenclatura, as diferenças e postulações teóricas e posterior análise dos casos, uma criança (Léo) de 4 anos e uma mulher (Raquel) de 31 anos.
As autoras mostram que Guilhardi (2004) desenvolveu sua prática, pois nem a Modificação de Comportamento e nem a Terapia Comportamental atendiam suas necessidades clínicas. Os comportamentos-problemas eram analisados e identificados a partir da sua frequência de respostas, e então alterados, mas logo outro se instalava, sendo, portanto, uma simples substituição de sintomas. A partir de diferenças metodológicas, pressupostos teóricos baseados no Behaviorismo Radical e procedimentos de intervenção baseados na Ciência do Comportamento, Guilhardi (2004) diferencia sua prática das demais, principalmente no caráter descritivo das contingências, onde dá ênfase ao aumento do repertório comportamental e à diminuição de comportamentos de fuga e esquiva, a partir do manejo das contingências de reforço. As autoras afirmam que Guilhardi (2004) postula, portanto, as bases da sua proposta:
O behaviorismo Radical como arcabouço teórico-filosófico específico;
A Ciência do Comportamento como ação metodológica para investigação e análise dos fenômenos comportamentais;
O uso de procedimentos de investigação tecnologicamente descritos e