Resenha Terapia por Contingencias
A terapia por Contingência é composta por uma forma precisamente verbal e de observação direta dos comportamentos manifestados pelo cliente durante a sessão.
O supervisor não exerce um trabalho clínico no sentido literal, porém intervém diretamente com a finalidade de modelar, fortalecer ou enfraquecer os comportamentos do terapeuta debaixo de sua supervisão.
A terapia e a supervisão apresentam-se igualmente como recursos comportamentais; diferem apenas no propósito da intervenção.
O propósito da terapia é auxiliar o cliente a modificar os comportamentos-problema e os sentimentos ligados a estes em um nível de consideração “socialmente importante” (nível de bem estar do cliente) e leva-lo a apresentar uma performance comportamental adequada em seu cotidiano para que seja liberado de auxílio terapêutico.
A finalidade da supervisão é auxiliar o terapeuta no desenvolvimento de um repertório comportamental e sentimentos de bem estar ligados a este que habilitem o supervisionado a atingir os objetivos terapêuticos.
Um processo de interação que se reproduz sucessivamente é a raiz do funcionamento da supervisão e da sessão terapêutica. Esse processo gera uma espiral crescente (abrangente e compreensiva); onde cada ciclo da espiral contempla quatro pontos. O primeiro refere-se a captar os dados comportamentais por meio de observações diretas e dos comportamentos verbais. O segundo ponto refere a organização dos dados coletados na forma singular ou de múltipla contingências de reforçamento. O terceiro ponto é recobrar a captação de dados com o objetivo de alterar ou complementar as sistematizações feitas como contingências de reforçamento