A Teoria dos Jogos
A Teoria dos Jogos (Dilema dos Prisioneiros)
A teoria dos jogos é um ramo da matemática aplicada que estuda situações estratégicas onde os jogadores escolhem diferentes ações na tentativa de melhorar seu retorno. É uma disciplina utilizada para analisar problemas de conflito quando existe a interação entre tomadores de decisão. Os métodos desta teoria estão sendo amplamente utilizados em mercados competitivos. Ela constitui em uma importante área de interligação entre a investigação matemática e econômica.
O Dilema do Prisioneiro foi originalmente formulado por Merrill Flood e Melvin Dresher enquanto trabalhavam na RAND em 1950. Mais tarde, Albert W. Tucker fez a sua formalização com o tema da pena de prisão e deu ao problema geral esse nome específico.
Representa bem o dilema entre cooperar e trair, onde dois prisioneiros são acusados do mesmo crime. Durante o interrogatório, em celas diferentes, é dito que se um confessar o crime e o outro não, o confessor ser libertado enquanto o outro cumprirá uma longa pena de prisão. Se nenhum confessar, ambos cumprirão um curto período na prisão, e se ambos confessarem receberão uma sentença intermédia. A cooperação pode obter-se como um resultado de equilíbrio. Aqui joga-se repetidamente, pelo que, quando se repete o jogo, oferece-se a cada jogador a oportunidade de castigar ao outro jogador pela não cooperação em jogos anteriores. Assim, o incentivo para defraudar pode ser superado pela ameaça do castigo, o que conduz a um resultado melhor, cooperativo. O fato é que pode haver dois vencedores no jogo, sendo esta última solução a melhor para ambos, quando analisada em conjunto. Analisando as possibilidades, os prisioneiros concluem que a melhor decisão é confessar.
No mercado um exemplo clássico é, empresas competitivas determinam os preços dos seus produtos. Se ambas determinarem preços altos, maximizarão seus lucros, assim como se, ambas abaixarem os preços continuarão a serem