Teoria dos Jogos
A aplicação da Teoria dos Jogos no artigo analisado se deu, para uma maior compreensão do leitor, através de um dos jogos sempre utilizados dentre os da Teoria dos Jogos, a “Batalha dos Sexos”. Como neste modelo de jogo, geralmente um dos componentes da batalha sai perdendo, uma vez que este pode realizar algum programa sem a companhia do outro. Porém, utilizando apenas de uma mistura de estratégias, é possível encontrar um resultado satisfatório para ambos os jogadores. Desta forma, a Batalha dos Sexos se encaixa perfeitamente no modelo de jogo referente ao artigo.
Além da característica da Batalha dos Sexos, o jogo entre MEC e UFPB, mais 6 características foram definidas, sendo elas:
1. Ambos os jogadores tem conhecimento da próxima jogada do seu antecessor;
2. A perda de um dos jogadores não necessariamente corresponde na vitória do outros, pois ambos possuem ganhos mensurados de maneiras diferentes;
3. O jogo possui múltiplas rodadas;
4. A troca de informação é eficaz, o que torna o jogo perfeito;
5. A informação é distribuída de forma irregular aos jogadores, tornando o jogo incompleto;
6. Os jogadores não podem firmar compromissos e ambos os pontos de vista discordam entre si.
Para a aplicação da teoria, o MEC foi intitulado como jogador 1 e a UFPB como jogador 2. Cada jogador tinha as seguintes opções: Jogador
Opções
1
PD: implementar a Política de criação de curso tal qual deseja;
PS: implementar a Política mas ceder a algumas solicitações do Jogador 2;
NI: poderá não implementar sua Política (fim do jogo).
2
AP: aceitar a Política, tal qual é imposta pelo Jogador 1;
AR: aceitar a Política mas reivindicar alguns ajustes.
* a opção não aceitar a Política pelo jogador 2 não existe, uma vez que o jogador 1 é a instituição mantenedora da mesma.
Analisando os jogadores como estratégicos, onde ambos elegeram os resultados pensando em situações favoráveis para