A sumula
No entanto devido à ameaça da dominação Habsburgo sobre as outras dinastias européias, estas se fortaleceram para a defesa contra a Espanha, ou seja, o império espanhol acabou consequentemente fortalecendo os outros estados rivais europeus.
Ou seja, a união entre os reinos de Castela e Aragão deu origem ao nascimento do estado espanhol, destacando que o reino de Castela possuía uma forte economia lanífera, enquanto o reino de Aragão era uma potência territorial e comercial. Convém lembrar que esta união segundo o autor possuía uma base econômica aparentemente forte.
Anderson apresenta durante o texto as características econômicas e políticas de Castela. Destacando que Castela era um reino no qual predominava uma aristocracia senhorial, estes por sua vez possuíam enormes domínios territoriais e formavam uma ordem militar poderosa. Castela era formada também por um considerável número de cidades, embora não houvesse ainda nesse tempo uma capital fixa, no entanto estas não desempenhavam um papel econômico relevante.
Para o autor, durante a Idade Média 2 a 3% da população controlavam cerca de 97% do solo. Isto implica dizer, que mais de uma metade pertencia a umas poucas famílias de nobres. Com isso o autor apresenta o perfil econômico castelhano, destacando que esta era produtora de cereais, havendo uma intensiva prática pastoril, conseqüentemente a produção de lã constituiu a base das fortunas de tantas casas aristocráticas, o que estimulava o crescimento urbano e o comércio com os reinos estrangeiros.
O reino de Aragão estava dividido em três províncias: a província de Aragão, que segundo o autor possuía o mais repressivo sistema senhorial da península ibérica, pois, esta