A SOCIEDADE CONTRA O ESTADO

A SOCIEDADE CONTRA O ESTADO

Um dos fatos mais retratados, é sobre as sociedades primitivas, fato este que na verdade dissimula uma opinião, ou até mesmo um valor, que em certo caso prejudica a possibilidade de constituir uma antropologia política como uma ciência um tanto quanto rigorosa, em modo geral as sociedades primitivas estão a grosso modo sempre privadas a algo, neste caso o Estado que como se fosse uma qualquer sociedade, não exatamente uma sociedade verdadeira pela fato de não serem policiadas, lidam com a falta do Estado onde tentam por vários modos suprir essa falta, digamos que de um modo um tanto quanto confuso, segundo as crônicas dos viajantes e também sobre os trabalho dos pesquisadores.
Uma fixação etnocentrista mais solida é descoberta nessa abordagem, um tanto quanto espontânea digamos seria ela, ‘’Cada um de nos traz efetivamente em si, interiorizada como a fé do crente, essa certeza de que a sociedade existe para o estado’’ . Segundo Raynal a outra faze convicta do etnocentrismo é a de que essa historia tem um sentido único, e que toda sociedade esta condenada a inscrever-se nessa historia e percorrer suas devidas etapas, e que a selvageria conduzem a civilização, já que a ideia de que todos os povos hoje policiados já foram selvagens. O velho evolucionismo ainda permanece, segundo as novas formulações, um pouco delicado de ser trabalhado na linguagem antropológica, e não mais da filosofia, onde ficava aflora os níveis das categorias que pretendem ser cientificas. A economia de subsistência mostra-se ser de mesma ordem com a determinação dessas sociedades, isto no plano econômico, sociedades estas que são carentes de estado, escrita, historia, também não dispõem de mercado. Se através de técnicas nos procurarmos entender os conjuntos de processos que se munem o homem, isto não somente para assegurar o domínio absoluto da natureza, mas sim para garantir o domínio do meio natural.
Alguns historiadores podemos não passar uma idéia de