A segmentação do comércio varejista
Data: Março/2000
No 12
A SEGMENTAÇÃO DO COMÉRCIO VAREJISTA
1 – INTRODUÇÃO O comércio varejista pode ser classificado sob diferentes aspectos. Uma classificação inicial divide o comércio varejista entre não-lojista e lojista. 2. O COMÉRCIO VAREJISTA NÃO-LOJISTA Atende, principalmente, ao público que não possui disponibilidade de tempo, não gosta de fazer compras, ou vive distante dos grandes centros urbanos. Trata-se de um formato em mudança, influenciado pelo avanço da tecnologia de telecomunicações. Esse tipo de varejo pode ser segmentado da seguinte forma:
• venda direta (contato pessoal vendedor-comprador): venda pessoal; venda porta-a-porta; venda domiciliar; e marketing de rede.
• venda por marketing direto (não há contato pessoal): mala direta (catálogos); venda virtual (comércio eletrônico); TV shopping; televendas (telemarketing); e internet. vending machines – máquinas utilizadas para a venda de produtos padronizados, como refrigerantes, confeitos, etc. 3. O COMÉRCIO VAREJISTA LOJISTA É classificado de diversas formas. Conforme a área, por exemplo, as lojas podem ser pequenas, médias e grandes. O tamanho das lojas influencia a sua segmentação, podendo-se citar, por exemplo, o caso dos mercados, supermercados e hipermercados, que, por possuírem áreas distintas e, conseqüentemente, outros atributos, vão atingir diferentes públicos ou diferentes tipos de compras. Por sua vez, as lojas especializadas, construídas em áreas maiores, vêm permitindo a introdução do conceito de megastores, que está provocando grandes impactos no comércio varejista tradicional. Uma outra classificação baseia-se no número de lojas, permitindo agrupá-las em lojas independentes e cadeias de lojas, estas últimas constituídas por algumas ou muitas lojas, formando uma rede, normalmente
com controle centralizado e pouca flexibilidade quanto à prestação de serviços, preços e promoções,