A Revolu o da Nicaragua
História das Américas II
A Revolução da Nicarágua.
Murilo Gonçalves Gomes
Lucas Patrício de Souza
Mariana, 2015.
A Revolução Nicaraguense:
“Si morimos, nuestra causa seguirá vivendo”.
Augusto César Sandino é considerado um herói na Nicarágua sendo representado como símbolo da resistência à dominação estadunidense na América Latina. Liderando combates contra as tropas dos EUA no país até 1933, mas traído pelo chefe da Guarda Nacional, Anastácio Somoza García, que mandou assassiná-lo, suas ações foram a base ideológica da FRENTE SANDINISTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL. O Nobel guatemalteco Miguel Ángel Asturias em referência à Sandino:
Hablad en las plazas, en las universidades, en todas partes, de ese general de América, que se llamó Augusto César Sandino.
Usadlo contra el panamericanismo del silencio y que resuenen nuevas voces de juventudes alertas en las atalayas, pues la lucha de Sandino continúa.
Miguel Ángel Asturias
A Nicarágua tornou-se propriedade, efetivamente, da família Somoza. “A Frente Sandinista de Libertação Nacional travou uma luta de 18 anos contra a ditadura Somoza e sua Guarda nacional” (COSTA , Adriane 2013). Essa entidade pretendia implantar um governo revolucionário derrubando a ditadura e melhorar as condições de vida dos nicaraguenses. Em 1972 a capital Manágua sofreu com um terremoto e a ajuda financeira internacional foi desviada pela família do ditador.
As injustiças sociais foram criando proporções demasiadas que até mesmo os conservadores retiram seu apoio à ditadura. Depois de várias revoltas populares e da greve geral dos estudantes o governo respondeu com bombardeios aéreos, causando a morte de cerca de 5 mil pessoas, em 1979 ao entrar na capital os guerrilheiros foram recebidos com milhares de bandeiras rubro-negras, contando cerca de 250 mil pessoas. Em 1984 Daniel Ortega é eleito pela FSLN. E encontra com uma situação crítica. Calcula-se que a população analfabeta era de 50% nas cidades e 75% no