A realidade politico partidaria do brasil
Este texto trata da realidade político partidária no Brasil sobretudo quanto aos meios de articulação entre os anseios populares, na vinculação ideológica entre o eleitor e o partido, na participação nas eleições, as pretensões sociais junto ao governo, excesso de partidos políticos, com o objetivo de responder as seguintes questões: a) O coronelismo que outrora imperou no Brasil, motivando a revolução de 30, efetivamente foi extirpado? Será que o coronelismo não persiste de outra forma, um coronelismo partidário, manifestado através do domínio dos meios de comunicação social e implementação de políticas assistencialistas? Será que realmente existe uma representação partidária? O brasileiro assiste programas eleitorais? O brasileiro vota nos partidos ou nos candidatos?
O coronelismo não foi extinto pois ele persiste mas não como na época da republica velha, como se via através do voto de cabresto e a eleição a bico de pena. Atualmente, o político busca manter-se no poder através cumplicidade e favores prestados aqueles que se dispõe a conseguir voto para o candidato em troca de vantagens, em especial, a ocupação de um cargo público e negócios com dinheiro publico.
Como defensor do regime democrático, o Ministério Público Eleitoral tem legitimidade para intervir no processo eleitoral, combatendo, em todas as suas fases a corrupção na atividade legislativa, inclusive dos Partidos Políticos.
É determinante para que o Ministério Público Eleitoral tenha eficiência e eficácia na sua atuação no combate à corrupção além ter as estratégias repressiva e preventiva, pode-se dar com uma postura de contra-ataque (reatividade), que por uma postura ofensiva (proatividade). A fixação autônoma de planos de atuação, metas, meios e modos, bem como a tomada de decisão sobre frentes, estratégias, posturas, parcerias e alianças no âmbito legislativo, pois apenas dessa forma a concretização da cidadania integral poderá ocorrer.
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