A QUESTÃO DA POBREZA
A partir do século XVI com a dissolução do mundo feudal e o surgimento do capitalismo a pobreza surgiu e foi evoluindo sistematicamente devido à concentração de renda nas mãos dos que detinham a produção e os trabalhadores, que só tinham a força de trabalho para garantir suas sobrevivências.
Muitos estudiosos acreditam que a desigualdade social é promovida pela má distribuição de renda que é uma das principais causas da pobreza em muitos lugares do mundo.
Tanto a igreja quanto o senso de democracia tem interesse em diminuir essa desigualdade social promovendo o desenvolvimento das populações pobres. Com a expansão mundial da tecnologia da comunicação, o mundo tem desenvolvido uma cultura igualitária e promovido um crescimento qualitativo de justiça social. Para conseguir algo neste sentido se faz imperativo obter progressos substantivos tanto na erradicação da pobreza no mundo como transformar o atual regime social de produção econômica em um regime social de oportunidades para todos. Alguns pesquisadores afirmam que para combater a pobreza é necessário unir políticas de estímulo ao crescimento econômico e uma melhor distribuição da renda.
Desta forma, pensamos a pobreza e a desigualdade como problemas políticos e também econômicos, pois para erradicar a pobreza pode ser suficiente apenas uma redistribuição de recursos, mudar o sistema e a sua lógica concentradora permitindo a redução progressiva das desigualdades com um crescimento que gere empregos e renda.
Quando se pensa em desenvolvimento social, logo nos surge a ideia de democracia. Uma democracia que além de formal e política seja também social e econômica.
POBREZA E ABUNDANCIA
Nestor Garcia Canclini, antropólogo argentino contemporâneo, diz que definimos quem somos através do que consumimos e vestimos.
A sociedade mundial hoje tem um consumo ostentatório, e tudo isso diante da pobreza mundial, a torna ainda mais contraditória e perturbadora. O