Pobreza, questão social e seu enfrentamento - Carlos Montano
I. Concepções sobre pobreza
A pobreza é contraditoriamente o par da acumulação e a crise é contraditoriamente par da expansão.
1. As concepções hegemônicas de pobreza e “questão social” no capitalismo concorrencial.
Explica como a “questão social” (responsabilizada pelo individuo) surgiu e a separação entre o econômico e o social.
Dá ênfase na ascensão do proletariado como classe social e no enfraquecimento da burguesia.
A pobreza, é explicada e vinculada a três fatores (déficit educativo, problema de planejamento do orçamento familiar e problema de ordem moral-comportamental) e é por meio de ações filantrópicas que se tenta resolver.
Cita também a lei dos Pobres e o porquê do “aumento” da pobreza.
Fim da filantropia e a inserção da repressão.
2. A concepção hegemônica de pobreza e “questão social” no capitalismo monopolista do “Estado de Bem-Estar”.
A expansão do capitalismo em contrapartida com a expansão do movimento dos trabalhadores.
A intervenção do Estado ao promover benfeitorias para os trabalhadores e para os burgueses atuando como mediador. “Questão social” é vista como consequência da insuficiência do desenvolvimento social e econômico.
3. A pobreza no contexto e no pensamento neoliberal (ou a pobreza do pensamento neoliberal).
O Neoliberalismo como forma de combate a “questão social” de forma focalizada
Volta a ser visto como problema individual e não do sistema, sendo tratado por meio da filantropia e da caridade. É visto também como má distribuição de recursos.
É retirada a obrigação do estado em relação à pobreza.
Aborda a perspectiva keynesiana ao afirmar que para desenvolver um país social e economicamente é necessária a “questão social”.
II. Desigualdade social as políticas compensatórias de combate à pobreza.
1. Pobreza e “questão social”: uma análise histórico-critica
Mostra o porquê que é necessário a produção do excedente.
E prova que