Resenha Pobreze e enfrentamento da questão social

POBREZA “QUESTÃO SOCIAL” E SEU ENFRENTAMENTO
CARLOS MONTAÑO
RESENHA

O autor visa em seu artigo expor as concepções de pobreza e questão social, relatando como causas da miséria e pobreza a falta de conhecimento do individuo, falta de planejamento orçamentário e problemas de ordem moral-comportamental, também como surgiu à separação entre o econômico e o social. O autor cita ainda o fim da filantropia e a inserção da repressão onde a pobreza é tratada como mendicância e vadiagem sendo enfrentada com repressão-reclusão, necessitando esse ’’ individuo “pobres” de uma intervenção psicológica, moralizadora e contendedora.
A concepção hegemônica de pobreza e ‘’questão social’’ no capitalismo monopolista do ‘’Estado de Bem-Estar’’ nesta fase é vista como consequência da insuficiência do desenvolvimento social econômico, onde a intervenção do estado promoveria bem feitorias para os trabalhadores e para os burgueses atuava como mediadores.
No pensamento neoliberal a pobreza passa a ser vista mais uma vez como um problema individual-pessoal e não do sistema sendo tratada pela filantropia e pela caridade. Sendo o neoliberalismo visto como má distribuição de recursos é retirada a obrigação do Estado em relação à pobreza. Ao afirmar que para desenvolver um país social e economicamente é necessário a ‘’questão social’’ o autor abordou a perspectiva Keynesiana lembrando que a autoajuda, a solidariedade local, o beneficia e a filantropia substitui o direito constitucional do cidadão de resposta estatal.
Miséria e desigualdade social marcam a história de muitos países e de milhões de pessoas a séculos. O Brasil infelizmente vem herdando a diferença enorme entre a desigualdade de elevados números de pobreza e desigualdade na distribuição de renda. Como este fenômeno sempre esteve presente nas diversas organizações sociais ao longo da estória podemos dizer que o Brasil enfrenta uma herança de injustiça social. Para o filosofo Karl Mark a desigualdade é o resultado da