A PSICOLOGIA E A FONOAUDIOLOGIA NA EDUCA O INCLUSIVA
Escrito por Liliane Garcez
Ter, 26 de Fevereiro de 2002 03:00
A PSICOLOGIA E A FONOAUDIOLOGIA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE AS INTERFACES NO PROCESSO EDUCACIONAL. Liliane Garcez
Universidade de São Paulo
Coordenadora da Comissão de Educação do
Conselho Regional de Psicologia de São Paulo
Fórum em Defesa da Escola pública
Fórum Permanente de Educação Inclusiva
Marisa Sacaloski
Departamento de Educação Especial do Município de Mauá
Universidade Federal de São Paulo – EPM
Universidade Metodista de São Paulo, Fundação Santo André e FATEA - Lorena
Fórum Permanente de Educação Inclusiva e-mail: lipsico@terra.com.br Introdução
A psicologia e, mais recentemente, a fonoaudiologia têm participado das discussões e do processo de construção escolar que hoje se apresenta em nosso País. Muitas têm sido as contribuições e contradições destas ciências nesse caminho.
O objetivo do presente trabalho é refletir sobre as possibilidades de atuação de psicólogos e fonoaudiólogos enquanto membros da equipe escolar no processo de inclusão a partir da participação no Fórum Permanente de Educação Inclusiva promovido pela Representação do MEC/SP
Iniciaremos com um breve histórico do conceito de Educação Inclusiva, à luz de alguns dos principais documentos que vêm embasando esta questão. Pretendemos apontar a importância destes agentes educacionais na ruptura de paradigmas ainda presentes na instituição escolar. Objetivamos, ainda, apontar algumas perspectivas de ações a partir do relato de experiências dos profissionais envolvidos.
A Educação Inclusiva resgata a importância de um novo olhar da sociedade, da necessidade de ambientes menos restritivos, da educação para todos. Alguns documentos internacionais como a Declaração de Educação para Todos (Conferência de JOIMTIEN) de 1990 e a Declaração de Salamanca de 1994, que deu continuidade a