A educação das pessoas com deficiência auditiva
EM FLORIANO-PI
Satila Evely Figuereido de Souza1
Cândida Caroline Mousinho de Sá2
Ana Célia de Sousa Santos3
RESUMO
Este artigo é resultado parcial de uma pesquisa desenvolvida no município de Floriano/PI que tem como objetivo analisar quais as contribuições e reflexões desenvolvidas por professores/as acerca da educação inclusiva de pessoas com deficiência auditiva, identificando seus efeitos, limites e possibilidades para a prática educativa. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, na qual será aplicada entrevista e questionário com professores/as e alunos/as da rede municipal, estadual, privada e instituições filantrópicas que atendem pessoas com surdez. Utilizamos os estudos de Goldfeld (2002), Peixoto
(2006), Lacerda (2006), Silva (2007), dentre outros/as. Constatamos que existem 19 pessoas com deficiência auditiva atendidas no município de Floriano. Destas, 12 estão inseridas no ensino regular na rede pública e 07 são atendidas num Centro Educacional
Especializado. Destas 02 estão inseridas também na rede particular de ensino, 03 são atendidas apenas por uma instituição filantrópica e 02 não frequentam o ensino regular.
Ressaltamos que os dados iniciais da pesquisa demonstram que as pessoas incluídas no ensino regular não são acompanhadas por professores/as que dominam a linguagem dos sinais em sala de aula. A maioria está inserida no atendimento educacional especializado
(AEE) no contra turno, ficando o restante do atendimento destinado às duas instituições especializadas. Palavras-chave: Educação. Inclusão. Deficiência Auditiva
Introdução
1
Acadêmica de Psicologia pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI, Bacharel em Enfermagem pela Faculdade de Ensino Superior de Floriano – FAESF e bolsista do Programa de Iniciação
Científica PIBIC/UESPI.
2
Acadêmica de Psicologia pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI, colaboradora no projeto de pesquisa de Iniciação Científica