A Problemática do Conhecimento
Construindo o saber: Metodologia científica, Fundamentos e técnicas/ Maria Cecilia Maringoni de Carvalho (org).-22ª ed.rev. e atual.- Campinas, SP: Papirus, 2010. pág. 13 a 28
Identificação do autor:
Heitor Matallo Junior, é sociólogo, com pós graduação em Filosofia da ciência pela Unicamp. Vem se dedicando ao estudo de temas ambientais desde os anos 1980.
Discente: Walter Daniel Arantes Yoshimoto
Docente: MS. Maria Alice Otre
Fichamento
“[...]A preocupação com o conhecimento não é nova. Praticamente todos os povos da Antigüidade desenvolveram formas diversas de saber. Entre os egípcios a trigonometria, entre os romanos a hidráulica, entre os gregos a geometria, a mecânica, a lógica, a astronomia e a acústica, entre os indianos e muçulmanos a matemática e a astronomia, e entre todos se consolidou um conhecimento ligado à fabricação de artefatos de guerra. As imposições derivadas das necessidades práticas da existência foram sempre a força propulsora da busca destas formas de saber.
Somente um povo da Antigüidade teve a preocupação mais sistemática e filosófica com as condições de formação do conhecimento: foram os gregos. Paralelamente ao conhecimento empírico legado pelos povos do Oriente, Mesopotâmia e Egito, os gregos desenvolveram um tipo de reflexão - a intuição que se destacou pela possibilidade de gerar teorias unitárias sobre a natureza e desvincular o saber racional do saber mítico. Isto não quer dizer que os gregos tivessem abandonado sua mitologia e cosmologia em favor de uma saber racional, mas tão-somente que eles começaram a ter consciência das diferenças entre estas duas formas de logos. [...]”. (Matallo, 2010, p.15)
“[...]É comum entretanto, se tentar justificar valores apelando para crenças já bastante difundidas no senso comum - sejam elas verdadeiras ou não - ou mesmo formular