A PROBLEMÁTICA DO CONHECIMENTO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – DCH
CURSO: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA: EPISTEMOLOGIA E CIÊNCIA
DISCENTE: DANIEL FERREIRA
A PROBLEMÁTICA DO CONHECIMENTO
Desde muito tempo atrás a preocupação como o conhecimento era muito grande. Vários povos da antiguidade desenvolveram as mais diversas formas de saber. Contudo, dentre eles, somente os gregos se atentaram para uma maneira mais sistemática e filosófica para se chegar ao conhecimento. Para tanto, eles se utilizaram de uma reflexão que veio a desvincular o saber racional do saber mítico, a intuição.
Nesse processo de descobertas a intervenção de estudiosos como Platão, Sócrates e Aristóteles foi de fundamental importância. Foi a partir destes que se desenvolveram grandes teorias e métodos a fim de se chegar um saber essencial. Dentre estes métodos temos a dialética, ou método socrático que representou grande efetividade no pensamento histórico, onde houve o rompimento racional com o senso comum ou a tentativa de realizá-lo.
Paralelo a esta corrida pela busca do conhecimento podemos observar a relação entre opinião e ciência, sendo a última, segundo Sócrates, disposta de mais valor devido ao seu encadeamento racional. A todo o momento estamos emitindo opiniões que são lançadas a partir das informações que adquirimos através dos mais diversos processos, sejam eles formais ou informais, e que incluem um conjunto de valorações. Logo, compreendemos que a opinião se encontra vinculada ao senso comum.
Voltando-se para a origem do conhecimento no senso comum, temos que o mesmo é concebido exclusivamente através de processos indutivos. E para se chegar ao tal devem ser feitas diversas observações, sob uma variedade de condições. Contudo, no indutivismo a vaguidade de ideias é muito grande, onde componentes culturais, vivências pessoais e expectativas intervêm na observação, dando-lhes resultados tanto quanto inseguros.