A PESSOA
Traumas existem e não vão deixar de existir. Às vezes a mais simples atitude de um adulto, como, por exemplo, ignorar a criança para continuar seu trabalho, pode parecer irrelevante, mas para uma criança aquilo significa um universo de factores. São as diversas maneiras de interpretar a realidade, conectadas com factores inexplicáveis. Medos podem surgir simplesmente porque nenhuma luz foi deixada acesa ao longo da noite. Complexos de inferioridade podem ser gerados a partir das mais simples brincadeiras de criança. Os pequenos não tem vergonha de dizer a verdade – sempre dizem o que pensam – e isso muitas vezes pode ser doloroso até mesmo para alguém mais velho. Toda essa susceptibilidade está relacionada com o carácter da pessoa de enfrentar esses factores (pois eles sempre irão existir).
Segundo aquela frase cantada pelo Michael Stipe da banda REM, “Everybody hurts”, tudo mundo pode ferir, relacionamentos sempre existirão e da mesma forma a chance de se ferir. O que vai variar é a suscetibilidade individual. Tudo depende de como a pessoa encara a realidade, e se ela se deixa magoar pelos mais simples detalhes. Relacionamentos são complicados, algumas pessoas, por exemplo, não tem o tacto suficiente para ver que certas brincadeiras não foram feitas para ser feitas.
No decorrer