A pessoa que fala no romance
Minha parte: da p. 149 até 163
A minha parte engloba a palavra e o sujeito falante em várias esferas.
A começar pela esfera do pensamento e do discurso ético e jurídico, ele fala sobre a grande significação do tema que diz respeito ao sujeito falante, porque o homem e sua palavra é objeto fundamental da ideia e do discurso. Cita as categorias essenciais do julgamento e da apreciação ética e jurídica e correlaciona ao sujeito falante: a verdade e a mentira, a confissão livre, a responsabilidade são exemplos. A palavra tem que ser autônoma, responsável e eficaz, ela é um índice essencial do homem ético, político e jurídico. Por isso, os resultados dessa palavra nesse âmbito tem um peso imenso na esfera ética e jurídica, por exemplo, a jurisprudência que leva em conta análise de documentos, interpretação de testemunhos e mais além, interpretação de leis.
Desenvolveu-se nesse sentido a técnica jurídica do tratamento da palavra do outro, do estabelecimento de sua autenticidade, do grau de sua exatidão, e etc., porém não colocaram os problemas relacionados à forma composicional, estilística, semântica e a pessoa que fala e sua palavra como objeto de reflexão e do discurso são tratados na esfera da ética e do direito, unicamente em razão do interesse especial destas esferas. Mesmo com esse interesse especial que se submete os processos de transmissão e enquadramento, é possível os elementos de representação literária da palavra alheia.
Esfera do pensamento e da palavra religiosa (mitológica, mística, mágica): ainda mais significativo o peso desse tema. Seu principal objeto é o ser que fala: uma divindade, um demônio, um anunciador, um profeta. Atoa muito importantes do pensamento e da palavra religiosa: adivinhação da vontade da divindade, interpretação dos presságios, instruções e palavras diretas de Deus. Todos os sistemas religiosos possuem à sua disposição um imenso aparato especial e metodológico que transmite e