A PERCEPÇÃO DA MUDANÇA
PROGRAMA DE GRADUAÇÃO EM LETRAS
A PERCEPÇÃO DA MUDANÇA.
Belo Horizonte
2014
A Percepção da Mudança.
Belo Horizonte 2014
FARACO, Carlos Alberto: A Percepção da Mudança In: FARACO, Carlos Alberto
“Linguística Histórica”: uma introdução ao estudo da história das línguas. São Paulo-
Parábola, 2006 op. 14-43
Segundo o texto, FARACO, nos mostra claramente que com o passar do tempo às línguas mudam, e que elas não podem ser consideradas estáticas. Segundo o autor as línguas são mutáveis, se inovam, mas continuam dentro do contexto sem alterar seus significados e sem sequer trazer prejuízo para seu entendimento. As mudanças nunca atingem o todo da língua, umas mudam e as outras permanecem sem que se perca o sentido das palavras. Carlos Alberto ressalta ainda que os usuários da língua não se dão conta imediatamente dessa mudança, pois ela ocorre de forma lenta e gradual. Porém pode haver situações em que se confrontarmos textos antigos com os mais modernos enxergaremos essa mudança com mais facilidade. Porém segundo o autor, as aceitações dessas mudanças podem sofrer uma escala de progressão nas esferas sociais, primeiramente nos grupos de classe média e depois nos mais altos grupos dentro deste contexto, os mais privilegiados socioeconomicamente falando. Demonstrando em exemplos o autor mostra que, o uso do plural dessa forma, pode ocorrer mais em pessoas de classe social menos privilegiada. Cita exemplificando o uso do termo: (Os livros velho ou invés de Os livros velhos) Depois FARACO, faz um comentário a respeito dizendo que o estudo científico através do tempo, mostra que as mudanças na língua ocorrem em primeiro lugar por pessoas mais jovens e também por grupos sociais considerados diferentes, de classe média e aos de classe trabalhadora