Mudanças na Percepção Sobre o Processo de Envelhecimento: Reflexões Preliminares
Mudanças na Percepção Sobre o Processo de Envelhecimento:
Reflexões Preliminares
Moreira 2012 traz uma reflexão teórica sobre a mudança na percepção do processo de envelhecimento, o lugar do idoso na sociedade, e os traços marcantes de cada. Nas sociedades pré-modernas, o idoso era tratado como guardião da sabedoria. Nas sociedades clássicas apresentam várias construções míticas sobre a juventude eterna e a imortalidade. A passagem da pré-modernidade para a modernidade é marcada pela ruptura com as tradições, sendo que, os valores do passado parecem estar singularmente enfraquecidos em benefício da celebração do presente e do novo. A pós-modernidade é caracterizada pela ruptura com o passado e/ou com o futuro, vive-se o agora, não há história.
A primeira mudança de posição em relação ao envelhecimento aparece na teoria de Erikson, em sua proposta de pensar o desenvolvimento em estágios que se organizam em torno de conflitos básicos, representativos de cada momento da vida humana. Mas o crescente aumento de estudos sobre o envelhecimento está relacionado às ideias de Baltes e Goulet (1970), que propõem o paradigma do Life Span, ou seja, o desenvolvimento ao longo da vida.
A autora apresentar os avanços que a teoria eriksoniana oferece para o estudo do processo de envelhecimento humano. Ele pensa que o desenvolvimento acontece no diálogo inter-relacional entre três categorias: o corpo, a psique e o ethos. Erikson propõe oito estágios do desenvolvimento humano. Cada estágio apresenta uma força sintônica e outra distônica, estes três primeiros se referem aos seres na infância, são eles: confiança versus desconfiaça, autonomia versus vergonha e dúvida, iniciativa versus culpa. Os posteriores são diligência versus inferioridade, identidade versus confusão de identidade, intimidade versus isolamento, generatividade versus estagnação, cada estagio tem seu propósito.
Apresenta também o life-span e seu precursor Büler, que defende