A paz perpétua e outros opúsculos
ACADÊMICO: EDILSON LUIS FERNANDES – TMA
PROFESSOR: BARSA
DICIPLINA: FILOSOFIA
KANT, Immanuel. A paz perpétua e outros opúsculos. Lisboa, ed. 70, 1995.
A paz perpétua e outros opúsculos O Iluminismo é à saída do homem da sua menoridade (incapacidade de entender sem a orientação de outro), pois não busca conhecimento, logo, não possui o conhecimento necessário para servir a si próprio. A preguiça e a covardia são algumas das causas pelas quais o homem se mantém de boa vontade menores durante a vida toda. Exemplo da afirmação acima, está no segundo parágrafo: Se eu tiver um livro que tem entendimento por mim, um diretor espiritual que tem em minha vez consciência moral, um médico que por mim decide dieta, etc. Então não preciso de eu próprio me esforçar. Não me é forçoso pensar, quando posso simplesmente pagar; outros empreenderão essa tarefa aborrecida. (KANT, P.11). É difícil o homem se desprender-se da menoridade, porque é quase incapaz de servir de seu próprio entendimento, pois nunca fez tal tentativa. Preceitos e fórmulas, instrumentos mecânicos do uso racional, ou antes, do mau uso dos dons naturais são os grilhões de uma menoridade perpétua, no entanto, sempre haverá alguns que pensam por si, espalhará em suas voltas o espírito de uma avaliação racional do próprio valor e da vocação de cada homem por si mesmo. Segundo Kant, sobre a restrição que opõe ao iluminismo e o uso público da própria razão, a razão deve ser livre e só ele pode levar a cabo a ilustração entre os homens. O cargo público, por exemplo, tem interesse que a comunidade seja completamente passiva, e isso acontece nos dias atuais, exemplo disso são as leis que obrigam os cidadãos a obedecerem às normas impostas, além das taxas exorbitantes cobradas legalmente, portanto, o governo deseja que deixemos de raciocinar, porém temos que obedecer. Outra pergunta abordada: vivemos agora numa época esclarecida? A resposta para essa pergunta é: não, informou Kant, no