paz perpetua
Immanuel Kant (1724 – 1804). Filósofo alemão cujas contribuições teóricas sustentaram o paradigma idealista. Uma de suas obras mais relevantes para as Relações Internacionais, escrita em 1795, tem título de: “Á Paz Perpétua”. Iluminista, defendia a unificação da Europa tendo por base o direito e a razão.
Nessa obra o autor retrata a paz como um elemento fora do estado natural, que nasce principalmente tendo a Educação como fio condutor para a mudança de atitudes das pessoas. Contudo a paz perpetua só pode existir com a criação de leis internacionais, onde essas não poderiam eliminar as liberdades individuais dos Estados, e sempre respeitariam a soberania destes.
Paz Perpétua – Immanuel Kant Trata-se da coletânea de 7 textos retirados da edição alemã de Wilhelm Weischedel: Immanuel Kant, Werke in sechs Bänden, Wissenschaftliche Buchgesellschaft, Darmstadt, 1956-1964, com tradução do original alemão por Raimundo Vier (os prefácios da Crítica da Razão Pura) e os demais tradução de Floriano de Souza Fernandes, com a introdução geral a cargo de Emmanuel Carneiro Leão. Com o título Ideologia, filosofia e pensamento, o Autor da Introdução nos relata a dependência de toda ciência a uma linguagem (semântica), que acaba por impregnar qualquer tipo de conhecimento, seja ele científico, filosófico, estético ou religioso, mitológico ou crítico. Dessa forma a epistemologia se mascara em ideologia, transformando a natureza de qualquer ciência ou conhecimento. Tendo em vista o esclarecimento dessas questões, os Textos Seletos ora apresentados resumem a contribuição de Kant, que escreveu os prefácios da Crítica da Razão Pura, de 1781 e de 1787 e alguns opúsculos menos conhecidos:Sobre um suposto direito de mentir por amor à humanidade, O fim de todas as coisas, resposta à pergunta: que é Esclarecimento?, Que significa orientar-se no pensamento? E, Sobre a discordância entre a moral e a política a propósito da paz perpétua. O que Kant nos oferece