O tempo do mundo
O tempo universal vem ao mundo pelo Para-si. O em-si não dispõe de temporalidade precisamente por que é em-si, e a temporalidade é o modo de ser unitário de um ser que esta perpetuamente a distancia de si para si. O Para-si, ao contrario, E temporalidade, mas não consciência de temporalidade, salvo quando se produz a si mesmo na relação “reflexivo-refletido”. A o modo irrefletido, descobre a temporalidade no ser, ou seja, fora. A temporalidade universal é objetiva.
O passado
O “Isto” não aparece como um presente que em seguida tenha de tornar-se passado e que anteriormente, era futuro. Este tinteiro, quando o percebo,já tem em sua existência suas três dimensões temporais. Desde que o capto como permanência, ou seja como essência, está já no futuro, embora eu não lhe esteja presente em minha presença atual, mas como por-vir-a-mim-mesmo.E, simultaneamente, só posso apreende-lo como já tendo estado ai, no mundo, em quanto eu mesmo já estava ai como presença. Nesse sentido, não existe “síntese de reconhecimento”, se entendemos por isso uma operação progressiva de identificação que, pela organização sucessiva dos “agoras”,conferisse uma duração á coisa percebida.o Para –si dispõe a explosão de sua temporalidade por toda a extensão do Em-si revelado, como se a dispusesse ao longo de um muro imenso e monótono cujo o fim não conseguimos ver . Sou está negação original que tenho –de-ser, á amaneira do ainda- não e do já, ao lado do ser que é o que é.assim portanto , se supomos uma consciência surgindo em um mundo imóvel , ao lado de um ser único que fosse imutavelmente o que é, esse ser iria desvelar-se com um passado e um por vir de imutabilidade que dispensariam qualquer “operação” de síntese e não seriam mais o que seu próprio desvelar. A operação só seria necessária se Para-si, tivesse que reter e, ao mesmo tempo , constituir seu próprio passado. Mas, pelo simples fato de que é seu próprio passado, a sim como seu próprio por vir , o desvelar