O mundo na ponta de um alfinete: uma breve história dos novos tempos
Resenha do livro;
O mundo é plano: Uma breve história do século XXI/L. Friedman, Thomas
Editora Objetiva – Rio de Janeiro, 2005.
O mundo na ponta de um alfinete: uma breve história dos novos tempos
Em o mundo é plano: uma breve história do século XXI, Thomas L. Friedman relata sua nova percepção de mundo após uma viagem à Índia. Nessa viagem ele se depara com uma visão de globalização que o surpreende e o leva a uma conclusão inesperada: o mundo é plano.
O que ele quer dizer com isso? O achatamento do globo, segundo o autor, é resultado do fenômeno da globalização econômica. As distâncias e espaços entre as nações estão diminuindo drasticamente. Não somente em termos econômicos, mas tecnológicos e até culturais.
Onde antes havia clara dominação economica e tecnológica por parte dos países desenvolvidos, hoje há a preocupação com a perda de “terreno” – por parte das nações desenvolvidas - para os países em desenvolvimento como a Índia e China.
Aquilo que diferenciava as nações desenvolvidas das outras – o capital intelectual e a produção de serviços ao invés de trabalho braçal – vem desaparecendo aos poucos. Alguns países, além de serviços, já começam a apresentar trabalhos na área intelectual. Na criação de novas tecnologias, de centros de pesquisa e desenvolvimento e exportando esse capital intelectual.
Há um temor natural de que trabalhadores dos EUA, da Inglaterra e afins, acabem perdendo seus empregos para indianos ou chineses – estes já desempenham o mesmo papel e recebem salários mais baixos. Mas para Friedman isso não constitui um problema e é temporário.
O autor acredita que a solução para os problemas da globalização está no que é chamado de vantagem comparativa. Isso significa que os países podem ultrapassar os obstáculos da globalização fazendo o que fazem melhor, ou seja, desempenhando funções nas quais são bons, nas quais dominam as técnicas e processos, e em que sejam capazes de oferecer algo a mais que os outros