A Cooperação na União Europeia com base nas premissas kantianas
A Cooperação na União Europeia com base nas premissas kantianas
São Paulo
2012
SUMÁRIO
Introdução 3
1.OJETIVOS 4
2.Justificativa 5
3.Hipótese 10
4.METODOLOGIA 11 referências 12
Introdução
Nos últimos anos, o debate referente à integração regional, cooperação internacional, sua necessidade e efetividade tem sido cada vez mais frequente, dado que, desde o pós-guerra, acreditava-se na união dos Estados como uma forma de sobreviver ao novo cenário político-econômico em que o mundo se encontrava.
Com a globalização, este fenômeno se tornou mais frequente e, hoje, enxergamos as organizações internacionais e os blocos econômicos como atores influentes nas relações internacionais. E diante da discussão quanto às integrações regionais, impossível não se remeter a mais antiga e, até recentemente, a mais sólida das uniões interestatais atuais: a União Europeia.
Apesar de sua atual configuração datar de 2007, com a ratificação do Tratado de Lisboa, sua trajetória remonta um período mais distante, antes mesmo da famosa Declaração Schuman1. Refere-se, necessariamente, ao século XVIII, onde a corrente filosófica pan-europeia surgia e inspirava projetos pela paz perpétua, como o do Abbé de Saint-Pierre, reescrito por Rousseau.
A obra de Saint-Pierre, porém, permanece em ostracismo até o início do movimento idealista, já no século XX. Entretanto, outra obra do mesmo período produziu grande influência sobre seu tempo e, se analisada sob as lentes dos dias de hoje, notar-se-á sua capacidade de manter-se atual, mesmo depois de tantas mudanças pelas quais o mundo passou. Esta obra é “À paz perpétua”, de Immanuel Kant, filósofo prussiano que se dedica em sistematizar os ordenamentos políticos e jurídicos existentes em sua época para orientar, através de sua obra, o que seria imprescindível para se manter a paz na Europa.
Passados mais de 200 anos da primeira publicação da obra de Kant, seus artigos e pensamentos ainda se mantém