A Necessidade e a Diversidade de Relações Internacionais
Breve Introdução
Um dos aspectos que caracterizam as economias contemporâneas é o facto de serem economias abertas.
Numa economia aberta, os agentes económicos residentes de um país, para além de se relacionarem uns com os outros, também estabelecem relações com os agentes económicos residentes noutros países.
Em economias abertas, podemos falar de comércio a dois níveis distintos:
Comércio interno – quando as transacções são efectuadas entre os agentes económicos residentes no mesmo país.
Comércio externo – quando as transacções são efectuadas entre os agentes económicos residentes em países diferentes.
Diferença entre Comércio Externo e Comércio Internacional
Hoje em dia, é impossível um país viver isolado economicamente. Trocar bens, serviços e capitais é uma prática constante e indispensável à satisfação das necessidades das populações.
Este acto de troca - o comércio - toma a designação de comércio interno ( comércio entre os agentes económicos residentes no mesmo país), e de comércio externo ( trocas comerciais entre os residentes de um país e os restantes países). Daí que se fale, por exemplo, em comércio externo português, comércio externo espanhol, etc. Por seu lado, o comércio internacional inclui o conjunto das trocas entre os diferentes países.
Resto do mundo é a designação dada ao agente económico constituído pelo conjunto das economias com as quais um país tem relações de troca de mercadorias, serviços e capitais.
Razões que justifcam o envolvimento nas Trocas Comerciais
A produção dos diferentes bens e serviços exige diferentes recursos, os quais não existem em todos os países inviabilizando a sua obtenção. Os recursos estão distribuídos de forma desigual pelos países, condicionado o tipo de bens a produzir.
Os vários recursos estão distribuídos pelo mundo de forma desigual: o petróleo não existe em Portugal, mas o mesmo já não acontece na Arábia Saudita. Tal