meu trabalho
Direito, Relações Etnorraciais, Educação, Trabalho, Reprodução,
Diversidade Sexual, Comunicação e Cultura
04 a 06 de Setembro de 2011
Centro de Convenções da Bahia
Salvador - BA
O MOVIMENTO DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS:
CONSTRUINDO O PASSADO E TECENDO PRESENTES
Tayane Rogeria Lino1
Rafaela Vasconcelos Freitas2
Jane Badaró3
Julião Gonçalves Amaral4
O Movimento Homossexual Brasileiro (MHB), entendido como formas de ação coletivas, mais ou menos organizadas e institucionalizadas, que envolvem solidariedades específicas, manifestam conflitos e rompem com os limites do padrão sociopolítico estabelecido na esfera pública, surge no Brasil na segunda metade da década de 70 do século XX. Com a epidemia de AIDS, nos anos 90, há um aumento expressivo do número de grupos institucionalizados do movimento homossexual e a emergência das primeiras organizações em defesa dos direitos de travestis e transexuais.
Desde então, muitos estudos têm se debruçado sobre a temática do movimento LGBT no Brasil mas, pouco tem sido produzido acerca da emergência de movimentos do segmento T (travestis, transexuais e transgêneros). Diante da escassez de informações, este trabalho se propôs a realizar um estado da arte sobre a luta por direitos das travestis e transexuais no Brasil. Para tanto foram utilizadas metodologias diversas, tais como: entrevista semi-estruturada e análise documental. O estado da arte se baseou na produção científica e em documentos sobre o MHB, pois apesar da história do movimento de travestis e transexuais ser muito recente e embrionária, as travestis e transexuais, há muito fazem parte de movimentos mistos. Outra fonte de informações foram os sites das próprias associações. Constatamos que poucos grupos têm registrada sua história e trajetória em meios de acesso amplo, como a internet (sites, blogs, páginas oficiais) e em produções acadêmicas. A percepção de injustiça social, sobretudo no