A mídia e suas representações das minorias

Disciplina: Educomunicação

Leitura crítica da mídia
A mídia e suas representações das minorias
Entre 2009 e 2010, com o surgimento de notícias sobre a modelo brasileira radicada nos Estados Unidos Fluvia Lacerda e seu trabalho com modelagem plus size, a produção de linhas de roupas deste tipo cresceu e pessoas acima do peso tem estado mais confiantes em sua aparência.
A mídia através deste trabalho pode estar se utilizando contra o assédio moral, por exemplo. Mas pode também estar dizendo que estar acima do peso é normal. E pode ser normal, desde que se tenha hábitos saudáveis.
Em todas as mídias vemos uma avalanche de figuras de minorias, são homossexuais nas novelas, cartazes sobre diferença salarial entre negros e brancos, mulheres apelando contra a violência doméstica, e até mesmo uma advogada (Luiza Nagib Eluf) escrevendo um livro (A Paixão no Banco dos Réus) afirmando: “Se não houver ciúme, não é chamado de passional. É o ciúme possessivo, machista e descontrolado. O termo passional vem de paixão.” Paixão, descontrole e ciúme são sentidos apenas pelos homens, a ponto de chamá-los de machismo?
A mídia pode estar trabalhando por uma supremacia, (E por que não?) por um aumento de disputa de espaço entre pessoas que são diferentes umas das outras. No momento de se fazer esta crítica, foi muito mais fácil encontrar notícias que enaltecessem as modelos plus size, do que notícias que digam como elas mantêm-se saudáveis.
No portal MSN, em 17 de julho deste ano:
Suzy Rêgo brilha em desfile plus size
No Portal R7, em 24 de outubro deste ano:
Estudante com manequim 46 é eleita a gordinha mais bonita do Rio
No portal iG em Março deste ano:
Duloren investe em mercado plus size
Também podemos observar o fato na consulta de palavras chave a respeito no site de buscas Google:
Quando procuramos por “beleza plus size”, temos 1.010.000 resultados.
Quando procuramos por “hábitos saudáveis plus size”, temos apenas 12.700 resultados.
É praticamente como educar