A Máquina e a Revolta
SÃO LUÍS/MA
A MÁQUINA E A REVOLTA
SÃO LUÍS/MA
2013
A MÁQUINA A REVOLTA
Antropologa Alba Zaluar fez uma pesquisa sobre a pobreza e seus conceitos, titulado A Máquina e a Revolta, tendo como campo de pesquisa a Cidade de Deus no Rio de Janeiro. Fazendo um estudo sobre a vida dos moradores, a religião, arte, carnaval, violência, entre outros interesses, com o objetivo de analisar o modo de vida das classes populares urbanos da “Cidade de Deus”.
Ela queria entender como esses moradores que eram considerados como criminosos, traficantes e assassinos, viviam no lugar cujo nome estava estampado em muitos jornais do país, transmitindo medo e insegurança para os brasileiros, incomodando a vista e os negócios, e assim manchando a imagem da bela cidade carioca. Mostrava-se cansada e indignada com a visão pessimista e preconceituosa dos brasileiros com estes moradores. Alba sentia muito medo e tensão, pois era estranha e mulher de classe superior, além de não conhecer ninguém ali que pudesse prestar-lhes informações do qual necessitava, duvidava que pudesse permanecer lá ou de relacionar-se com as pessoas, deparando-se com um lugar que se confunde com um bairro qualquer de subúrbio com intensa vida social. Para ela os sinais de miséria social e moral eram visivelmente reconhecidos, pela estrutura e composição material do conjunto. Sua atração e repulsa era a possibilidade de romper uma barreira que separa a classe trabalhadora pobre das outras classes sociais que gozam de privilégios, tais como “educação”. Ela percebe com isso a invisível e poderosa hierarquia que separa as classes na sociedade. Ela planejava seguir como passos de pesquisa primeiramente o reconhecimento do local, seguindo pela socialização e entrevista, após os dois primeiros serem feitos, foi então que as várias entrevistas se concretizaram fazendo com que tivesse a verdadeira visão