O movimento ludista dentro da Revolução Industrial
Dayara Meira dos Santos*
Josiane Fátima dos Santos Costa*
O século XVIII foi um período marcado por grandes revoluções, e um dos movimentos de maior participação popular foi a Revolução Industrial.
Em análise ao processo da Revolução Industrial, nota-se o início de uma era marcada por um grande desenvolvimento das tecnologias industriais. Com a introdução das máquinas para inovar os processos de produção o propósito dos grandes proprietários das fábricas era uma redução de custos e uma ampliação da quantidade de riquezas produzidas. Diante de tantas transformações no setor de produção fabril em meio a tantas riquezas, observa-se um contraste entre as classes sociais. Enquanto os donos das fábricas enriqueciam com os avanços tecnológicos os trabalhadores eram excluídos desse enriquecimento.
As condições de vida dos trabalhadores eram extremamente precárias. Em situação de total miséria viviam em bairros afastados do centro da cidade, as casas eram insalubres, escuras, mal ventiladas, sem água e serviços sanitários. Além das más condições de vida os operários ainda lutavam contra a fome e no pouco que comiam tinham a batata como base alimentar. Nas indústrias a situação não era diferente, os locais de trabalho eram quentes e úmidos com pouca ventilação. Toda essa situação de miséria tornava a expectativa de vida dos operários era muito baixa com altos índices de doenças e de acidentes no local de trabalho. Junto com toda essa precariedade, outro fator que revoltou os operários foi a longa jornada de trabalho, que chegava até a 18 horas diárias. Algumas revoltas organizadas pelos trabalhadores começaram a surgir dentro das fabricas com o objetivo de buscar melhores condições de trabalho e vida, e assim os proprietários começaram a contratar mulheres e crianças com o propósito de evitar maiores problemas relacionados as manifestações. A mão de obra das mulheres e crianças era mais lucrativa