Filme Tempos Modernos e o Serviço Social
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O filme Tempos Modernos procurou destacar a figura do artesão sendo substituida pelo operário, que vendia sua força de trabalho em troca de uma determinada compensação monetária. O trabalhador vivia para a produção de mão-de-obra dura, na qual recebia muito pouco e não podia dar uma vida digna a sua família. A burguesia só queria lucar e não se importava se os seus trabalhadores passavam por problemas causados pelo trabalho puxado nas industrias. Mulheres e crianças também trabalhavam e o salário conseguia ser mais baixo que o dos homens empregados. Sob tal vigência, o operário desconhecia o valor do seu trabalho no momento em que desempenhava uma função isolada do processo global de fabricação de um determinado bem material. Com isso, ele não sabia quantificar em dinheiro o valor que sua contribuição influía na concepção de uma mercadoria industrializada. Chaplin ao ritmo da esteira simboliza a submissão do homem ao ritmo imposto pela máquina. Ao mesmo tempo, no momento em que ele sai do ambiente de trabalho reproduzindo o mesmo movimento realizado na esteira fabril, mostra como a especialização do trabalho impõe uma repetição que anula completamente o significado do trabalho em sua vida. Em outros termos, o homem se transforma em uma extensão da máquina. O filme Tempos Modernos desafiou a lógica do trabalho industrial, os problemas advindos com a mais-valia, bem como comprova o importante lugar que as artes ocupam na reflexão deuma determinada época. Com o trabalho em situação precária, os trabalhadores se revoltaram e decidiram que era a hora de começar a lutarem por seus direitos. Assim, começaram as revoltas operárias que maracaram a revolução Industrial.
O Ludismo foi uma das primeiras Revoltas, onde trabalhadores invadiam e destruiam fábricas e maquinas.
O Cartismo foi uma revolta mais organizada, liderada por Feargus O’Connor e William Lovett. Lutaram por direitos, como o Direito de Voto, Voto Secreto, Melhoria das condições de trabalho,