A metrópole e a vida moderna Georg Simmel
Georg Simmel aborda neste texto o problema mais grave da vida moderna que segundo o autor, é a individualidade que faz com que o homem se isole do mundo, buscando se proteger.
Após um século que convocou o homem a libertar-se de muitos fatores históricos que o fazia tornar-se dependente do que a sociedade citava como correto, como: Economia, religião, Estado e á moral, surgiram várias mudanças na vida mental do homem que vivia na metrópole. Considerando que o homem é essencialmente com, ele usufruiria dessa liberdade obtida de maneira coerente, mas com essa libertação sofrida por ele de dogmas e preceitos da sociedade nasceu a necessidade de especialização no mercado de trabalho, o que acarretou na sua individualização em relação ao mundo externo e nas suas relações pessoais. Embora o indivíduo seja ainda mais dependente do outro ( de suas tarefas profissionais), com o qual pouco provavelmente estabelecerá relações.
A mente do homem moderno e metropolitano se tornou mais e mais calculista, o surgimento de uma vida mais prática e a economia do capital fez com que as prioridades do metropolitano mudassem, fazendo-o deixar de lado os sentimentos e a viver em favor do dinheiro. À medida que certas transformações ocorrem o homem torna-se mais racional, trazendo para si a pontualidade que é necessária para que este possa acumular mais riquezas através de seu trabalho (pode-se lembrar duma frase típica para isso “Time is money”), a exatidão, pois para o homem moderno tudo tem que estar exato até no menor detalhe.
A intelectualidade que surge com o homem moderno e metropolitano é o que o torna mais reservado em seu cotidiano, indiferente com o que acontece no mundo. O autor cita, inclusive, um exemplo clássico que pode compactar o que já foi dito, que é o de um homem metropolitano que produz para o mercado onde os compradores são desconhecidos, não há um contato ou relação direta entre eles. Isso é gerado em parte pela