Cultura
Através da Comparação entre o meio rural e o urbano, Simmel vai nos mostrar como os indivíduos se preservam psicologicamente diante da overdose de estímulos quea vida metropolitana proporciona. Nesta comparação apresenta a metrópole com uma heterogeneidade, aespecialização, divisão social do trabalho, com as relações sociais vinculadas ao modode produção, de modo relações secundárias marcadas pela impessoalidade. O campomarcado pela homogeneidade, uma menor divisão do trabalho, com suas relaçõessociais estruturada nas relações de parentesco, primária e com pessoalidade.Simmel vai mostrar o espaço urbano, como um espaço onde as relações se dãoatravés do comércio e da circulação da moeda, que terá a função de mediar as relações pessoais de dependência criadas pela divisão do trabalho, permitindo ao individuo preservar a sua autonomia.O espaço urbano também proporciona maior liberdade para o individuo que pode se expressar as mais diferentes faces de sua identidade, com maior liberdade, emvirtude do menor controle social, que em geral são realizados por pequenos grupos. Asrelações são primordialmente mecânicas e funcionais, proporcionando umaracionalização dessas relações, diminuindo os contatos afetivos.Simmel aponta que a predominância da inteligência no homem metropolitano,e que a economia monetária e o domínio do intelecto estão intrinsecamente vinculados.Outra oposição que o autor apresenta, é o da cultura objetiva (como umconjunto de realizações de um grupo) e a Subjetiva (resultado da elaboração subjetivaque os indivíduos fazem a partir da cultura objetiva).Vai nos apresentar o descompasso existente entre essas duas instanciasdevido ao excesso da cultura objetiva, com uma produção de estímulos que não pode ser plenamente elaborada pelos indivíduos.Como