A meta
A rivalidade entre Estados Unidos e a União Soviética proporcionou o lançamento de um satélite na órbita da terra (União Soviética), causando em contra partida a aceleração por parte da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada (ARPA) do projeto ARPANET, que se baseava na criação de uma rede de computadores com a finalidade de troca e armazenamento de informações entre computadores geograficamente distantes. Tais informações seriam redundantes e seu processamento seria realizado de forma mais rápida e coesa.
O que hoje chamamos de Internet nasceu com fins militares, mas com o fim da guerra fria o resultado superou as expectativas esperadas sendo liberada (com supervisão) para ser pesquisada e aperfeiçoada. No início toda a pesquisa era realizada em território americano e depois difundida em esfera mundial. A troca de informações foi ganhando cada vez mais adeptos e aquela estrutura inicial de poucos computadores, hoje considerada medíocre, não mais suportava as realizações e necessitava urgentemente de investimento em infraestrutura. Todas as redes colaboravam entre si na troca de informações e principalmente no controle do tráfego, que era naquele momento a grande preocupação dos colaboradores. Foi quando Grupos de especialistas foram criados para adoção e estabelecimento de padrões que serviriam de orientação no entendimento e funcionamento da troca de informações, contribuindo ainda mais com a difusão e popularização da rede. O foco foi o aperfeiçoamento das regras de comunicação (Protocolos) em especial do modelo TCP/IP, considerado o marco para o surgimento e avanço da rede mundial de computadores.
A cada dia os alicerces da Internet cresciam e alcançavam os territórios mais longínquos, encurtando cada vez mais as distâncias, tudo isso à custa de um investimento altíssimo e um retorno proporcionalmente inferior, principalmente quando avaliado a curto e médio prazo. Como as distâncias diminuíram e a rede tornou-se um meio público,