A mercadoria de karl marx
O homem ao longo de sua natureza histórica se constitui a partir de fenômenos decorrentes do acervo psicocultural que se apresenta no mundo em que vive este homem de forma justa, e na maioria das vezes com desigualdades sociais. Nesse contexto surgem como sentido de existência uma variabilidade de necessidades ligadas a antropopsique e a aquisição material das coisas.
As coisas referem-se à mercadorias que se elucidam com valores possíveis para esta aquisição ou com valores impossíveis para este homem adquirir. Cabe aqui salientar que no mundo capitalista todos os valores são possíveis de aquisição desde que haja qualificação, nem sempre adquirida por intermédio da educação formal, o que nos remete a reflexão de que a humanidade necessita evoluir para avançar nas técnicas da conquista de forma a explorar com eloquência o que está disponível na natureza. Se podemos encontrar no mundo natural as estruturas para a aquisição, penso que só nos falta nos encontra. (Leite, Valderlei Furtado)
O homem, portanto é um animal social que necessita de racionalidade especializada e não simplesmente ser dotado de uma razão arraigada na emoção das conquistas, mas na busca da mercadoria certa no momento certo. O marxismo se pauta em uma teoria que transcende o momento histórico no qual foram concebidos regimes políticos inspirados por ela, deixou de ser um método de análise para se transformar em uma ideologia. Marx contribuiu para uma nova abordagem do conflito da relação entre consciência e realidade e da dinâmica histórica, visto que para Marx a realidade social era uma concretude histórica.
As representações sociais são sinônimo de conhecimentos adquiridos até o presente momento, e que a partir das relações que se estabelece entre você gestor com o outro implica em sua concretude histórica a partir dessa realidade social.
A aquisição surpreendente é principalmente possível quando se constitui grupos de inteligência minoritária, como substrato para