A Mercadoria - Karl Marx
Karl Marx se baseou na forma de produção de uma sociedade para sustentar a ideia de que o capitalismo é a principal causa da desorientação humana.
A partir da revolução Industrial, iniciada no século XVIII, a sociedade é marcada por uma dialética que opõe dois grupos: a burguesia, detentora dos meios de produção, e o proletariado, submetia-se a força do trabalho alimentando o capitalismo vicioso, sendo essa atividade necessária ao sustento familiar. O problema está nessa divisão de classes sem organização e sem leis gerais, que prevalecia devido ao fato de o Estado ser considerado fraco, ficando exposta a dominação das classes, ou seja, comandava-o que detinha mais influência na sociedade.
Segundo Marx, a burguesia explora a mão de obra do proletariado para obter lucro, ou seja, submete-os a condições precárias de trabalho, carga horária extensa, não tinham direito a horário justo de almoço e descanso, entre outros. Essa típica de situação da época ficou conhecida como “Teoria da Mais Valia”.
A subordinação ao trabalho imposta a classe proletária desenvolve a alienação, que é justamente a relação entre o produtor e os meios de produção, já que além de produzirem mercadorias com alto valor agregado, muitas vezes por salários muito baixos, eram consumidores da sua própria produção.
Nesse sistema o valor de troca predomina sobre o valor de uso, ou seja, as mercadorias possuem mais valor quando se refere ao tempo gasto a ser produzida, do que ao serviço que a mercadoria presta, sua finalidade. Isso ficou mais evidente quando o dinheiro (símbolo do capitalismo) se torna objeto universal para comercialização, já que, apesar de possuir o mesmo valor de uso e de troca, o único valor de uso do dinheiro é ser valor de troca.
”Outro fator preponderante é a alienação universal das mercadorias, observou-se que as mercadorias com valor de uso se transforma a todo instante em mercadorias