A mentalidade primitiva

A mentalidade primitiva O texto começa falando que esse livro é continuidade de um outro livro escrito pelo autor anos antes, segundo ele o assunto é o mesmo mas com pontos de vista diferentes. Ao falar sobre mentalidade primitiva ele diz que ela tem “como objeto mostrar aquilo que para eles é a causalidade, e as conseqüências que decorrem da idéia que delas fazem.”. Ao falar sobre o assunto o autor questiona quais são as diferenças entre os modos “mentais” dos primitivos com os outros. Desse modo ele então decidiu que passaria a estudar tudo aquilo que poderia ser importante para aquelas pessoas que estava estudando, abordando alguns fatos.

Ao verificar algumas diferenças entre as sociedades, ele logo percebe que nos primitivos existe uma aversão decidida pelo raciocínio, mas isso se dava pelos conjuntos de hábitos mentais, os reduzindo a um estado em que todos os seus raciocínios não ultrapassem a saúde de seu corpo, enfim segundo o autor a vida dessas pessoas primitivas “compreende tão poucos incidentes, suas preocupações, seus pensamentos e suas ocupações estão circunscritas a um tão pequeno numero de objetos que, necessariamente suas idéias são também muito pouco numerosas e muito circunscritas.”. Ou seja, eles podem muito bem terem diferenças, mas em relação ao que a sociedade dele precisa, ou seu papel nela os tornam muito importantes onde vivem. Ele não atinge o pensamento lógico, é quase uma impossibilidade para ele, já que ela não vem pela percepção dos sentidos.

Ao resumir o autor fala que “o conjunto de hábitos mentais que exclui o pensamento abstrato e o raciocínio propriamente dito parece de fato se encontrar em um grande número de sociedades inferiores, e constituir um traço característico e essencial da mentalidade dos primitivos.”. Isso tudo segundo o autor não se trata de incapacidade ou de impotência, pois eles apresentam capacidade igual a qualquer europeu.

Não tem onde buscar pesquisas históricas, dados importantes do que se