Pensamento de filósofos
Lucien Lévy-Bruhl (Paris, 1857 - id., 1939) foi um filósofo e sociólogo francês. De 1879 a 1882 lecionou filosofia no liceu de Poitiers e depois, entre 1882 e 1885 no liceu de Amiens. Doutorou-se em filosofia em 1884 com a tese A idéia de responsabilidade.
Sob influência da teoria sociológica de Émile Durkheim, Lévy-Bruhl procurou elaborar uma ciência dos costumes. Acreditava que a moral era determinada pelas épocas históricas e pelos grupos sociais. Assim, afirmava que ela era relativa, passível de ser aceita ou não pelos homens, constituindo um meio — variável de acordo com as diferentes culturas — que os homens utilizam para relacionar-se com o mundo.
Para comprovar suas teses, dedicou-se principalmente ao estudo das sociedades primitivas. Segundo Lévy-Bruhl, os homens das sociedades pouco diferenciadas teriam uma mentalidade pré-lógica, que não estaria submetida aos princípios de contradição e causalidade, mas seria baseada em representações míticas.
Entre suas obras, destacam-se:
• A filosofia de Auguste Comte, de 1900;
• A moral e a ciência dos costumes, de 1903;
• As funções mentais nas sociedades inferiores, de 1910;
• A mentalidade primitiva, de 1922;
• A alma primitiva, de 1927;
• Sobrenatural e a natureza na mentalidade primitiva, de 1931;
• A experiência mística e os símbolos entre os primitivos, de 1938.
Moritz Schlick
Moritz Schlick (14 de Abril de 1882 – 22 de Junho de 1936) foi a figura central do positivismo lógico e do Círculo de Viena.
O Círculo de Viena foi um grupo de filósofos, organizado informalmente em Viena à volta da figura de Moritz Schlick. Encontravam-se semanalmente, desde antes da Primeira Guerra (informalmente) e oficialmente desde 1919, até finais de 1936, quando Schlick foi assassinado e o Círculo disperso. Seu sistema filosófico ficou conhecido como o "Positivismo lógico". Entre os filósofos do Círculo que mais se destacaram estão Rudolf Carnap e Otto Neurath, além de Schlick. Com a ascensão do Nazismo