A língua de eulália
Três amigas de férias da faculdade resolvem viajar para a chácara da tia de uma delas em Atibaia, Vera estuda Letras, Silvia estuda psicologia e Emilia estuda pedagogia, Irene, é tia de Vera e professora de língua portuguesa e lingüística, que nesse curto espaço de tempo modificará a visão das estudantes a cerca de conceitos que são pré-concebidos por falta de visão e de preconceitos com o desconhecido.
Irene mostra que não aceitamos erros nas pessoas e não percebemos que ficamos ofendidos por achar que as mesmas não possuem cultura ou que não se importam em aprender. Através da curiosidade das universitárias, Irene trabalha para mudar essa concepção errônea que nós cometemos todos os dias sem ao menos percebermos, ao ensinar à formação da linguística, as fusões, as nuances entre a língua falada e a escrita um novo mundo se abre para as meninas e para cada um que faz a leitura do livro.
Existem situações que nos leva a raciocinar e pesar pros e contras a respeito de aceitarmos os erros comumente vindos da oralidade, até que ponto pode fazer vista grossa a falta de interesse de uma população que cada vez mais despreza a norma culta e cria modismos? Falar errado seria desculpa para pessoas sem acesso a cultura, a escola, mas, até que ponto podemos desculpar ou julgar, nossa língua é complexa até para aqueles que têm a capacidade de entender a diferença entre língua escrita e língua falada, mas como seres humanos imperfeitos porque não julgar o nosso semelhante criticando-o por seus supostos desfeitos.
Concluo que está na hora de reciclarmos pensamentos e postura, abrir um pouco