A língua de eulália
A língua de Eulália: Novela Sociolinguística - BAGNO, Marcos, 17º ed. - São Paulo, SP. “O serviço mais útil que os linguistas podem prestar hoje é varrer a ilusão da “deficiência verbal” e oferecer uma noção mais adequada das relações entre dialeto-padrão e não padrão” William Labov, the logic of Nonstandast Engish, 1969.
O autor dividiu a obra em 21 capítulos, sendo o 1º “A Chegada”, onde o autor narra a chegada à Atibaia de três jovens universitárias: Vera, Silvia e Emília. Aonde mora Irene, tia de Vera, professora aposentada de português e linguistica, é escritora e pesquisadora de fenômenos linguisticos. Quem vai buscá-las na rodoviária é Angelo, taxista, filho de Eulália. Esta última mora com Irene que é quem lhe ensinou a ler e a escrever, e não só a Eulália, mas também a várias empregadas da redondeza do sítio aonde moram as duas. No 2º capítulo, “Quem ri do que”, depois de terem chegado a casa e de terem almoçado, Angelo volta ao trabalho, Eulália vai ao quarto tirar a sua cesta como é de costume e as três jovens vão ao jardim com Irene. Durante o passeio, Sílvia e Emília comentam e riem do jeito “errado” que Eulália falara à mesa durante o almoço, repetindo os “erros”. Irene, séria, Fala três versos que as garotas não entenderam. Indagada porque falara aqueles versos, Irene diz que Eulália não fala errado, ela apenas fala de um modo diferente, por ser um português de uma classe diferente da delas, que a forma de Eulália falar é errada do ponto de vista gramatical e que na variedade falada por Eulália essas formas gramaticais não se aplicam. Depois dessa conversa, Irene se despediu das garotas, mas antes combinou falar mais sobre o assunto à noite. O 3º capítulo, “Que língua é essa”, foi divido em 12 subtítulos, no primeiro subtítulo, “o mito da língua única”, Irene se reúne com as jovens universitárias e professoras, e passa a lhes falar sobre a variedade