A língua de Eulália
O livro a língua de Eulália relata a história de três professoras e estudantes universitárias que são elas: Vera de 21 anos é estudante de letras, Silvia também de 21 anos é estudante de psicologia e a Emilia de 19 anos faz pedagogia, nas férias elas vão para a casa da tia de Vera, chamada Irene que mora em Atibaia. Irene é uma professora aposentada da língua portuguesa e lingüística que mora com sua empregada Eulália.
O livro questiona o preconceito das personagens Silvia e Emilia em relação à linguagem de Eulália, a forma não padrão que ela fala, muitas pessoas acham graça das diferentes formas de falar das outras pessoas e fazem até piadas,assim como Silvia e Emilia com relação à Eulália ,mas o que ambas não sabia e não entendia é que Eulália falava de forma “diferente” e não necessariamente “errada”, Irene afirma isso quando diz:
“A fala da Eulália não é errada, é diferente, é o português de uma classe social diferente da nossa”
Com isso Irene disse que pode haver várias formas de linguagem fora da norma padrão que é utilizado em outra classe social, devido Eulália ser do interior não tinha a necessidade dela falar de uma forma culta, isso não significa que ela falava errado, ela falava somente conforme a sua região e classe social.
Já Emilia discorda completamente com a justificativa de Irene, ela “acha” que a forma não padrão de se falar é errado, ela defende a forma padrão como a correta e o que foge dela esta errada, ignorando assim as diferentes formas que as pessoas falam devido a sua região, cultura e classe social, gerando assim o preconceito lingüístico.
A posição do professor diante dessas diferenças em sala de aula deve ser neutra, o professor tem como objetivo ensinar a norma padrão para seus alunos para que a mesma seja utilizada na sua escrita, independente da forma como as crianças falam a escrita vai ser uma só: a forma padrão. O professor vai mostrar para seus alunos que existem sim