A luta pelo direito

584 palavras 3 páginas
Atividade não supervisionada: texto 9
Participação Política não eleitoral ou partidária (Ilza Araújo Leão de Andrade)
Trecho do texto:
“As experiências concretas têm afirmado que, a população não está organizada, nem mobilizada, para se incorporar aos mecanismos institucionais de participação, e isso representa um sério problema para o novo desenho de gestão, esboçado para a formulação e implementação de políticas públicas no país. A participação que apareceu nos anos 80 perdeu o seu encanto.” (página 390)

A participação popular não significa apenas ouvir as demandas da sociedade, mas permitir a transparência da gestão pública, e principalmente permitir que a população tenha voz ativa tanto nos cenários públicos, isto é, no processo de formulação de políticas públicas; quanto nos corporativos, ou seja, no processo de implementação e acompanhamento das políticas. Entretanto, a sociedade civil brasileira ainda se encontra pouco mobilizada, de modo que até mesmo aqueles setores que, historicamente se apresentavam como setores organizados, expressam, na atualidade, um desconhecimento da importância dos conselhos enquanto mecanismo de controle social.
A fragilidade dos movimentos sociais- hoje em dia, o nosso imaginário parece ser mais o do consumismo, ninguém está falando em transformação da sociedade e, com isso, não se discutem mais projetos de mudanças, os movimentos sociais estão fragmentados e também encontram dificuldade de defender propostas de transformação social. Os movimentos das décadas anteriores lutavam para ter direito a ter direitos, eles não eram voltados apenas para si próprios, olhavam para o outro, e hoje, o que tem diminuído são movimentos sociais compostos por militantes motivados por causas e projetos coletivos de vida, e não apenas por interesses individuais. O ideário dos anos 80 se esgotou e, a partir dos anos 90, lideranças sociais do país ingressaram na lógica da burocracia estatal e perderam a energia e força moral para

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