A Luta Pelo Direito
Pagina 14, mau havia começado o a ler o “Dear kampf” a luta pelo direito de Von Ihering, escrito na primavera de 1872, e tive que fechar o livro e me perder em pensamentos sobre, a sociedade, aquilo que chamamos de direito, com ele é interpretado pelos outros e como interpretamos o nosso próprio, na sua forma objetiva e subjetiva.
Hoje vivemos dias em que a liberdade e a lei nivelam muitos aspectos da vida tornando os estados anárquicos, barbáries e conquista pela força menos efetivas, marginalizadas, talvez até mesmo escondidas atrás da força dos três poderes. Não estou dizendo que essas questões deixam de existir nas esferas sociais, mas que a lei que impera, rege a vida destes diferentemente daqueles.
A questão crucial que me veio a mente é , como poderíamos viver sem leis, pois, muito mais que sua representação da “dama da justiça” com venda nos olhos, balança na mão esquerda e espada na mão direita a lei é nosso escudo e também nossa lança, a lança do destino. Logo sua necessidade não poder ser contestada, em constante evolução para equilibrar o direito ela nos dá direitos e deveres.
Muitas primaveras passaram-se desde a publicação deste livro, neste exato momento estamos vivendo a primavera Brasileira, não só no aspecto das estações do ano, mas também pelo que a mídia noticiou, Primavera Brasileira, assim foram chamadas as manifestações que ocorreram nas grandes capitais do nosso país, nestas manifestações pude ver a força do direito, e a força da manifestação destes, a população indo atrás de seus direitos, no entanto este “gigante” que acordou com força, apenas se levantou marchou e gritou na Av. Paulista, tirou algumas fotos para postar no facebook e logo voltou a dormir, oque foi conquistado de fato com estas manifestações ? R$ 0,20 centavos a menos nos coletivos ? Promessas do poder executivo com relação aplicação dos royalties do petróleo (pré-sal) na