A Loucura

A LOUCURA

Cap. I – A Loucura e a Sociedade
Nesse primeiro capitulo da obra é falado da influencia e variações históricas /culturais sobre a loucura, onde retratam grandes diferenças de abordagens da questão Religiosa, Social, Científica, Renascimento e Idade Média. Para Françoise Laplantine, é a sociedade quem determina os limites da loucura, impondo normas no comportamento humano e isso acaba levando a loucura. Já na questão religiosa a loucura vai um pouco mais além, ela era vista como algo demoníaco, onde era necessário tirar os maus espíritos do doente para que o mesmo fosse curado. No Renascimento a loucura foi tratada como doença, porém os que sofriam desse mal deveriam ser excluídos da sociedade e viver internados juntos com outros “doentes” pelas mais variadas razões.
Na idade média um professor de psiquiatria chamado Szasz, diz que o homem não nasce pecador, mais sim doente, também lembra que, enquanto as Igrejas constroem santuários para converter os não crentes, a Ciência se encarrega das construções de hospitais para tratar os loucos.
Quando citado sobre o bode expiatório, o texto relata rapidamente sobre a origem da expressão que vem da Bíblia, mais o que realmente importa são as abordagens feitas sobre o assunto referente à maneira como o bode expiatório é visto e tratado na sociedade, Szasz, diz ser da natureza humana sacrificar um “bode expiatório” para livrar o Eu ou o Grupo.
Na história do nascimento da psiquiatria, vemos que a loucura vai ficando relativamente comum no sentido de que já era falada como uma doença mental. Mais ainda tratada com muito descaso, onde os “loucos” muitas vezes eram motivos de atração para o público. Foram construídos vários hospitais por toda Europa, onde eles eram totalmente excluídos da sociedade e eram internados lá, onde os profissionais não tinham conhecimento nenhum sobre como lidar com eles. Com o passar do tempo a loucura cai no esquecimento e só é resgatada pela psicanálise onde se propõe a