A loucura da cidade grande
A logistica interna do e-commerce
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Com mais de uma década de existência no mercado nacional, o comércio eletrônico vai, gradualmente, estabelecendo seus próprios padrões operaclonais.
Em seus primeiros anos, o comércio eletrônico tomou emprestado o modelo funcional do varejo físico. Todavia, o acentuado aumento do nível de atividades (crescimento médio de mais de 30% ao ano) forçou mudanças profundas em quase todos os seus processos fundamentais. Hoje, pode-se afirmar que o comércio eletrônico das grandes lojas tem um modelo operacional próprio. Este artigo tem por objetivo comprovar a afirmação anterior tomando como base a gestão de armazém (software conhecido com a sigla WMS) ou, no sentido mais amplo, a logística interna. Para não ser exaustivo nem excessivamente técnico, consideramos apenas os diferenciais mais significativos. Imposições do mercado de e-commerce
O comércio eletrônico caracteriza-se pela rapidez no atendimento e precisão no atendimento dos pedidos de venda capturados pelo site.
A rapidez do atendimento dos pedidos de venda
Quanto menor for o tempo de entrega prometido, mais atraente será a oferta. O único componente do prazo de entrega controlado pela loja é o de fulfillment do pedido (perfeição no atendimento ao cliente), logo, ele se constitui um dos fatores comercialmente mais importantes. Isso requer conhecimento da capacidade produtiva e controle operacional do armazém.
Os lamentáveis atrasos de entrega ocorridos em
períodos de pico (como Natal etc.) mostram a grande dificuldade em harmonizar o plano de vendas com a capacidade física de atendimento. Enquanto as vendas podem ser facilmente controladas por instrumentos da política comercial, como frete grátis, descontos, propaganda etc., o aumento da capacidade de atendimento do armazém depende de componentes físicos cujo tempo de resposta ao aumento da demanda é muito mais lento.
A precisão da entrega
O nível de precisão do