A liturgia momento histórico da salvação
ANAMNÉSIS 1
Maria Celeste de O. Andrade
NEUNHEUSER, B. A., et al. A Liturgia: Momento Histórico da Salvação. São Paulo: Paulinas, 1986.
RESUMO DESCRITIVO
Introdução
Este exemplar constitui-se em excelente “obra literária” que narra todo o percurso histórico da Liturgia: da Antiguidade cristã aos nossos dias, os grandes precursores do movimento litúrgico em diferentes tempos e de diferentes modos, os enfrentamentos realizados, os “ganhos” e as “perdas”, as diferentes concepções, para somente a partir daí , culminar com a legislação sobre a sagrada Liturgia à luz do Concílio Vaticano II.
A obra retrata o ambiente iluminado e tranqüilo dos mosteiros, onde floresceu a riqueza da vida monástica litúrgica com o conservadorismo litúrgico romano, as belas e não poucas obras litúrgicas, o canto gregoriano, a arte sacra, devolvendo junto com a Regra à Liturgia o “lugar central” na ascese do monge e em sua própria vida monástica.
Na Idade Média a Liturgia passa por um momento de “materialização” excessiva do culto, atingindo seu cume na missa sicca e na missa bifaciata, tri-quatrifaciata: A Liturgia “clerical” na concepção do teólogo controversista alemão João Eck “simula um espetáculo” religioso, repleto de “palavras de encantamento” usadas por exemplo, pelos encantadores de serpentes, para explicar a eficácia das palavras do sacerdote na missa.
Mas, naquele momento, o povo como que “irradiando a luz divina”, “grita” e, sufocado, cria um culto devocional a Cristo com os seus mistérios, a Virgem Maria e aos Santos, exatamente como na Liturgia...
Não poderíamos deixar de focalizar de maneira especial as duas