A Liturgia E O Homem
A liturgia é a salvação de Cristo celebrada. Nada realmente se entende dos ritos cristãos fora desta perspectiva. (Prefácio p. 7.)
A liturgia não é um espetáculo, nem uma oportunidade de palestra, nem um concerto, mas um ato da Igreja, unida com Cristo. (Prefácio p. 11.)
O fim da formação litúrgica é pastoral e prático porque prepara para a celebração de uma liturgia “real”. (Prefácio p.11.)
Não se pode adquirir uma formação litúrgica, nem participar da liturgia, sem cultura bíblica. A liturgia requer o conhecimento cordial das Escrituras. (p. 20.)
A liturgia, como a bíblia, é uma história santa que se desenvolve no mundo de hoje. As realidades do Antigo testamento são “figuras”, “tipos”, das realidades do Novo testamento. A tipologia antiga se realiza em Cristo, como salientam S. Mateus, S. João e os apóstolos nos seus discursos... Realiza-se também na Igreja, na vida sacramental, e enfim, realizar-se-á nos últimos tempos, na Parusia. (p. 22)
Somos viandantes, progredimos no caminho que é Cristo. Estamos de passagem, “peregrinos dispersos” (‘ Pd 1,1), sempre em êxodo, sempre participando da Páscoa. Vê-se que a participação dos fiéis pertence à própria essência da liturgia. Cristo quer tornar presente sua obra de redenção para que os homens, em todos os tempos e lugares, possam nela entrar, aproveitá-la, dela participar, recolher o fruto da cruz e da ascensão. A participação dos fiéis manifesta seu engajamento de fé, sua participação da vida de Cristo já recebida. A participação dos fiéis não é uma invenção arbitrária dos liturgistas, ou dos inimigos da piedade pessoal... (p. 23)
A ação litúrgica nos encaminha para a Pátria celeste, para o Cristo glorioso, e pelo caminho, que é Cristo. “Que todos os povos te louvem, Deus, que todos os povos te louvem... Filhos da Paz, filhos da Igreja única e universal, progredi no Caminho com todas as nações, progredi no Caminho com todos os povos. Progredi no caminho, cantai na caminhada. Os viandantes