A interpretação do Mito da Caverna
A caverna é o mundo de aparências em que vivemos.
Os grilhões e as correntes da “caverna” são a nossa ignorância e tudo aquilo que permitimos nos aprisionar, que não nos permite sair em busca do conhecimento, aquilo que nos faz ver apenas “sombras” do que é, na verdade, a realidade, tais como: o preconceito, filosofias sociais, subculturas populares falsas, falta de estudos, preguiça, conceitos políticos, vícios, afinal, aquilo que não nos permite pensar e refletir e o que não nos permite caminhar e poder analisar ou pensar sobre o que vemos.
O senso comum é o que prende o homem no fundo da caverna, é preciso sair do senso comum, do fundo da caverna, e ver o que o mundo lhe prepara.
O Sol pode ser colocado como um estado de consciência, como um ser humano estar ciente de si mesmo e do mundo real.
O mundo iluminado pelo sol é o mundo das idéias produzido pelo conhecimento, é a visão que deixa de ser dedutiva para ser aprimorada, onde não se estabelece relação com meras projeções. O mundo de fato agora existe e pode ser tocado, pode ser visto e refletido.
O prisioneiro é o filosofo, por estar livre condiciona-se a ser filosofo, pois detêm o conhecimento a ser transmitido aos outros prisioneiros que continuam tendo apenas ilusões provocadas por projeções. A função deste prisioneiro livre é transmitir o que viu aos que não viram, ou seja, transmitir o conhecimento real das coisas, sem ilusão, sem mentiras, somente a verdade do que ele mesmo vê.
O instrumento que liberta o prisioneiro, e que ele usa para libertar os outros é o conhecimento de sua situação, o conhecimento de que há algo lá fora que está esperando para ser visto por ele, que as projeções são feitas por algo mais